Presidente da OAP lança livro em “live”

A presidente da OAP e escritora Magda Velloso Fernandes de Tolentino, expressão notável como educadora e no segmento literário, participa de live do lançamento de seu novo livro “Fatias”, publicado pela Páginas Editora, com prefácio assinado pelo escritor e jornalista Rogério Zola Santiago. O evento acontece no Instagram, no perfil da @livraria_paginas, dia 25 de fevereiro, às 19:00.  

Natural de Belo Horizonte, a autora dedicou-se ao ensino da língua inglesa desde os 16 anos, iniciando carreira profissional como professora na Cultura Inglesa de Belo Horizonte e lecionou em diversas instituições de educação. Ingressou como professora na UFMG e  mais tarde na Universidade Federal de São João Del Rei, onde trabalhou na criação do curso do Mestrado em Letras.  

É Mestre em Literatura Inglesa pela UFMG com a dissertação “Dubliners – the journey eastwards”, com pesquisa na Universidade de Londres; Doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais, com a tese James Joyce e a formação da nação irlandesa, também com pesquisa na universidade de Londres. 

Possui diversos artigos publicados em periódicos nacionais e estrangeiros; contos publicados na Revista Literária da Faculdade de Letras da UFMG e ganhou o segundo lugar no Concurso de Contos da OAP em 2012, com o conto “O Sonho” e em 2016 com o conto “E todos vieram para jantar”, ambos incluídos na coletânea “Fatias”. 

É coautora da série didática “Alive High”, voltada para o curso médio e tem dois livros autorais publicados: “O desenrolar do fio – Vivências e sonhanças” e “Música e cultura na Irlanda de James Joyce”.  Organizou e participou de diversas coletâneas de livros, traduziu e revisou obras. Orientou nove dissertações, publicou diversos trabalhos de crítica literária, um caminho natural para a escrita de ficção e memória. 

Magda comentou sobre a elaboração da nova obra: “O meu novo livro “Fatias” é a menina dos meus olhos e foi o primeiro que completei para a publicação. Mas, após escrever outros artigos, decidi que deveria editar outro, com textos menores. Publiquei anteriormente, o que se chamou “O desenrolar do fio – Vivências e sonhanças”. São crônicas de memória, de imaginação, de sonhos, sendo que o leitor é que decide o que é vivência, o que é sonhança, narrativas que tem muito da minha vivência, mas muito também da sonhança”.  

“Esta obra foi escrita durante um período muito longo, assim formatei o primeiro conto e depois fui elaborando os outros. Após minha primeira publicação de um livro mais acadêmico, baseado na minha tese do doutorado, agora decidi publicar o meu “Fatias”, do qual gosto muito. Escrevo de impulso, isso não quer dizer que é pura inspiração, mas eu sento e escrevo um conto inteiro, que posteriormente necessitará de revisões gramaticais, de digitação e outros”.  

“Os primeiros contos desta coletânea foram escritos há mais tempo, contudo, mais ou menos da metade do livro em diante, apresento recentes pequenas narrativas. Percebemos que as pessoas com essa vida corrida gostam de ler coisas mais rápidas, assim os contos são menores um pouco para chegar a um final ou, às vezes, nem chegar. Porque muitos dos sinais são abertos e cabe ao leitor completar ou imaginar como teria sido aquele término”.  

“A ilustração da capa, de autoria do meu amigo que mora na França, professor Gustavo Carmona, é composta por um desenho muito interessante de expressão de rosto de mulher, elaborado com material de maquiagem. A editora realizou um trabalho gráfico nessa imagem, fragmentando a figura, pois como o livro se chama “Fatias”, na verdade elucida fatias da vida das pessoas”.  

 “Apesar da vontade de me tornar uma escritora eu nunca havia ousado a tal, mas creio que o amadurecimento me levou a publicar, o que me proporciona muita alegria. Como dizem que cada pessoa deve plantar uma árvore, criar um filho e escrever um livro, já estou com meu dever feito. Porque já que plantei diversas árvores, criei cinco filhos e estou publicando meu terceiro livro, fora a minha colaboração com diversas antologias”, concluiu Magda Velloso Fernandes de Tolentino”.  

Por Luiza Miranda – Escritora e colunista

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